Além das demonstrações de afeto, a empresa espera que os usuários tenham uma experiência única com o novo search, usando o Facebook não somente para se conectar com pessoas mas também para responder a perguntas que o arqui-rival Google não tem como saber, por exemplo, quais dos seus amigos trabalham em agências de publicidade e moram no Rio. Em resumo: o Facebook quer mais do seu tempo e de sua atenção.
Tempo e atenção serão naturalmente transformados em dinheiro, vendidos para as grandes marcas, na forma de publicidade. Para alegria dos executivos e do CFO do Facebook, faz muito tempo que um bilhão de usuários revelam seus hábitos, hobbies, marcas preferidas e gostos em geral. O famoso botão Like não foi pensado à toa, afinal já faz tempo que empresas do mundo todo imploram para os seus consumidores curtirem sua página no FB.
O Graph Search, desconfiamos aqui na Elife, vai dar um poder ainda maior às marcas que querem cortejar seus consumidores. Imagine que você busca seus amigos para balada. E se embaixo dos resultados da sua rede o Facebook exibir duas ou três sugestões de bares? Ou imagina que você também tem um cachorro que faz aniversário como o de Zuckerberg: e se depois do search aparece uma promo de comida para Pets?
Se esta é a ideia por trás do Graph Search, não sabemos ao certo, especulamos. No entanto, para uma empresa que teve nos últimos meses seu valor de mercado na bolsa cortado pela metade, não será surpresa que alguma versão de nossa teoria esteja no ar brevemente. Afinal, como os americanos dizem: There is no free lunch.
O que significa o novo Graph Search do Facebook para marcas?