Ao virar seu próprio case de agente inteligente, a Buzzmonitor comprovou, na prática, uma verdade que vale para qualquer marca: lançar é só o começo. Melhorar a atuação do chatbot exige olhar constante para os dados, inteligência para interpretar padrões e estratégia para ajustar rotas.
Neste post, mostramos como essa combinação transformou o atendimento da Buzzmonitor com IA e automação aplicada de forma real.
Introdução
Você já teve a sensação de que seu chatbot não está entregando tudo o que poderia?
Na Buzzmonitor, essa dúvida também surgiu. Com uma operação que mescla atendimento humano e assistente virtual para suportar clientes da plataforma, a equipe queria entender se o agente inteligente — conhecido como Tami, o nosso mascote — estava realmente sendo efetivo.
Mais do que automatizar respostas, a missão era identificar gargalos, entender o comportamento dos clientes, entender por que tantos usuários ainda optavam por falar com um humano e melhorar a atuação do chatbot.
O desafio real
Com uma operação robusta de atendimento já integrada à própria plataforma, o desafio da Buzzmonitor não era técnico, era estratégico.
A equipe queria respostas para perguntas como: onde estavam os pontos de fricção? Quais mensagens causavam confusão? O que levava um cliente a preferir o atendimento humano?
A busca era por visibilidade e precisão: entender, com base nos próprios dados, como melhorar continuamente o desempenho do agente inteligente.
A solução aplicada com a Buzzmonitor
O Tami foi criado em 2024 com uma missão clara: tirar os CSs da linha de frente de dúvidas simples para que pudessem focar em questões mais estratégicas e agilizar para os nossos clientes o acesso a essas respostas. A ideia era oferecer uma experiência automatizada de qualidade, enquanto os especialistas da equipe atuavam diretamente na geração de valor para os clientes.
O agente inteligente Tami foi implementado no WhatsApp, fundamental para o suporte aos clientes. A partir daí, todas as interações passaram a ser monitoradas, categorizadas e analisadas com o apoio de recursos como análise de sentimento por IA, triggers automáticos, AI Insights e Buzz Pills. Com isso, os relatórios personalizados e dashboards dinâmicos revelaram padrões que ajudaram a refinar o comportamento do agente.
Dois recortes específicos se mostraram decisivos:
- Mensagens com sentimento negativo revelaram insatisfações recorrentes e ajudaram a reescrever trechos do Tami;
- Conversas que transbordaram para atendimento humano permitiram identificar temas que poderiam ser automatizados com mais precisão.
Com isso, mais de 30 tópicos foram mapeados para criação e refinamento de respostas, e o agente passou a atuar de forma mais clara, empática e eficiente.
Resultados conquistados
Durante o período de análise, foram registradas 4.122 mensagens recebidas. Dentre elas, 2.932 mensagens (72%) tratadas por humanos e 1.190 mensagens (28%) resolvidas automaticamente pelo Tami.
O dado reforça o papel complementar do agente no atendimento, mas também indica uma meta clara: inverter essa proporção.
Com os insights trazidos pelos relatórios de IA e atendimento da Buzzmonitor, a equipe agora trabalha para que, até o final de 2025, pelo menos 2.000 mensagens (48% do volume total recebido) possam ser resolvidas de forma automatizada, sem perder a qualidade no suporte.
Assim, cada área do time passou a atuar com ainda mais foco e inteligência de dados:
- O Customer Success ganhou mais espaço para análises e estratégias personalizadas, fortalecendo uma atuação realmente proativa e consultiva com os clientes;
- O Suporte conseguiu direcionar esforços para demandas específicas, fora da curva, oferecendo um atendimento mais personalizado e até tutoriais em vídeo com passo a passo sob medida;
- E o time de Onboarding passou a ter visibilidade sobre os temas que mais geram dúvidas, o que trouxe mais precisão na hora de estruturar treinamentos e conteúdos educativos.
Essa redistribuição inteligente do trabalho elevou o nível de entrega de todas as áreas envolvidas. Com as melhorias previstas com base em dados, a tendência é que a efetividade das equipes cresça ainda mais.
A análise também revelou picos de volume por horário e dia da semana, além dos assuntos mais citados. Isso permitiu ajustar o tempo de resposta do Tami, priorizar temas de maior demanda e evitar ruídos causados por termos ambíguos.
Lições aprendidas e próximos passos
A experiência da Buzzmonitor mostra que implementar um agente inteligente é apenas o ponto de partida. O verdadeiro diferencial está em observar seu desempenho, adaptar o conteúdo, refinar fluxos e personalizar respostas com base em dados reais.
E foi essa combinação entre tecnologia, análise e estratégia que tornou o Tami uma peça-chave no atendimento da Buzzmonitor.
Agora, com metas claras e evolução contínua, o foco está em ampliar a autonomia do agente sem comprometer a excelência, provando que, com a análise certa, um agente inteligente pode ser tão eficiente quanto um atendente humano em vários cenários.
O case do Tami mostra na prática como a Buzzmonitor não é apenas uma plataforma de monitoramento, mas um verdadeiro ecossistema para evoluir continuamente a experiência do cliente com inteligência de dados e automação.
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