Social Media na Prática: Pokemon GO!


 

 

Contanto que você tenha medo de tecnologia ou more em outro planeta, com certeza já foi ouviu falar do fenômeno Pokémon GO. Nesse exato momento algum pokemon pode estar escondido nas redondezas do escritório ou loja em que você trabalha, ou você pode estar em uma Pokéstop (loja onde os jogadores compram novas pokebolas) ou num Ginásio (território que fica sob o controle de um jogador ou grupo onde acontecem batalhas pokemon) sem saber.

O objetivo desse jogo de realidade aumentada é transformar o jogador em um treinador de pokemons, ou seja, você saíra pelas ruas da sua cidade capturando, treinando e participando de batalhas. No fundo, não é mais que um conjunto de mapas, o que não é novidade para seus criadores, a Niantic Labs, que esteve envolvida na criação do Google Earth.

Simplificando: para capturar um pokemon, o usuário é obrigado a sair e explorar o mundo real e quanto mais o fizer, mais chances terá de encontrar um pokemon raro, tudo isso contribuirá para aumentar seu nível de experiência enquanto treinador.

 

EM NÚMEROS 

Apenas sete dias após seu lançamento, o jogo da Nintendo conquistou mais de 65 milhões de usuários nos Estados Unidos, além de um lucro aproximado de 14 milhões de dólares. Ultrapassou o aplicativo Tinder em número de downloads e tornou-se o maior jogo mobile dos EUA, batendo o recorde do Candy Crush.

Um jogador do Pokémon GO passa mais tempo no app do que no Facebook, Instagram ou Snapchat. Relativamente ao número de tweets, fala-se mais do jogo que da Brexit ou do Euro 2016, segundo a BBC.

 

COMO AS REDES SOCIAIS REAGIRAM?

Snapchat criou uma nova “história” chamada Catch Those Pokémons!, onde os jogadores podem compartilhar suas capturas, bem como a localização de ginásios ou pokemons raros, por exemplo.

Spotify viu um crescimento de mais de 360% no streaming de Gotta Catch ‘Em All. O streaming relacionado a temática Pokémon, no geral, triplicou. Atualmente, já existem mais de 190 mil “playlists” com a palavra “Pokémon” no título e mais 53 mil com o termo “Pikachu”.

Uma rede americana de pastelarias, a Cinnabon, tirou proveito do Twitter e se ofereceu para retweetar fotografias de jogadores que capturaram algum pokemon numa de suas lojas – iniciativa que deu certo e gerou buzz positivo para a empresa.

Além de ser uma poderosa ferramenta de marketing para as marcas, Pokémon GO já é utilizado como motor de negócios individuais.


OS CASOS

Sweety Ice

Embora o jogo ainda não tenha sido lançado aqui no Brasil, a doceria Sweety Ice aproveitou a oportunidade para dizer que havia um Moltres, um pokemon lendário, em uma de suas lojas.

 

Highway Safety Office

A organização de trânsito Highway Safety Office do Tennessee, nos Estados Unidos, fez uma campanha sobre a segurança nas estradas aproveitando a febre com a hashtag #PikachuCanWait #HelpingYouArrive.

 

Anúncios na OLX

Um usuário publicou esse anúncio na OLX: “Levo jogadores de Pokémon Go na região de Lisboa com pick up e horário de saída a combinar. Vou a baixa velocidade e faço as paradas que forem necessárias. Você pode dividir o valor com seus amigos. 30€ a primeira hora, 25€ a partir da segunda hora.”

 

 

 

 

Amazon

Como os jogadores de Pokemon GO reclamaram sobre o consumo excessivo de bateria pelo aplicativo, a Amazon percebeu na “falha” uma oportunidade para oferecer um carregador portátil para smartphones.

 

75% mais vendas

Uma pizzaria em Nova York, depois de utilizar a funcionalidade “módulo de atração” (atraindo pokémons virtuais para lá), viu as suas vendas crescerem 75% nesse fim de semana. O gerente da loja gastou apenas 10 dólares!

 

#MyBreak

A KitKat fez uma publicação no Twitter utilizando uma imagem que remete ao cenário de realidade aumentada do jogo. Ao invés de um pokemon, a marca colocou uma barra de chocolate.


POKÉMON GO NO TWITTER

Um estudo realizado pela E.Life, onde foram analisados 23 mil tweets, revelou que Pokémon GO divide os internautas: 45% destes tweets são negativos e 41% positivos.

Aqui no Brasil, um dos países onde o jogo ainda não foi lançado, a maioria dos comentários no Twitter mostra o quanto os usuários brasileiros estão desesperados para iniciar suas jornadas como treinadores de pokemons. “Não aguento ver esses vídeos do Pokémon GO e não poder jogar” e “Só quero Pokémon Go no Brasil rápido!” são dois dos comentários mais comuns.


MONITORANDO POKEMONG GO COM O BUZZMONITOR

Para monitorar Pokemons GO com o Buzzmonitor basta criar um novo projeto e cadastrar os principais termos relacionados ao aplicativo.

 

Uma boa estratégia é cadastrar os nomes daqueles pokemons raros que todo mundo procura, por exemplo o Vaporeon que apareceu no Central Park, em Nova York, e causou o maior tumulto.

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