Campanha Gillette: agradou mais no Facebook e menos no YouTube


A Gillette, marca de lâminas de barbear e produtos para higiene pessoal, lançou no dia 13 de janeiro a campanha “We Believe: The Best Men Can Be”. Em pouco menos de 1 semana, o vídeo viralizou em todo o mundo e dividiu opiniões.

No Facebook, a publicação do vídeo da campanha no dia 14 de janeiro teve 218 mil reactions, entre “curtidas”, “amei” e “raiva”, 46 mil comentários, mais de 247 mil compartilhamentos e 10 milhões de visualizações.

Confira a campanha:

 

Aproveitamos a repercussão da campanha para monitorar o buzz da publicação no Facebook no período de 14 a 27 de janeiro. Confira os principais resultados!

 

“Curtida” e “amei” foram as principais reactions no Facebook, enquanto no YouTube o vídeo teve mais “dislikes”

Apesar de onda de protestos contra a campanha e de tentativas de boicote à marca, 48% das reações no Facebook foram “curtida” e 45% foram “amei”, seguidas de longe pela “raiva”, com 5%.

 

Porém, o vídeo publicado no YouTube no dia 13 de janeiro obteve mais de 27 milhões visualizações, com 735 mil “gostei”, mais de 1 milhão de “não gostei” e mais de 386 mil comentários.

O público ficou dividido no YouTube, enquanto no Facebook o apoio à campanha foi dominante.

Confira:

 

Pico de buzz aconteceu no dia seguinte ao lançamento da campanha

A publicação no Facebook foi feita no dia 14 de janeiro às 14h30 (horário de Brasília*), mas viralizou no dia 15, quando o buzz atingiu seu ápice. O volume de buzz até o dia 20 ainda era alto, mostrando como uma campanha pode permanecer forte por um determinado período de tempo.  

*A campanha foi lançada nos Estados Unidos, mas os horários de referência para este estudo são de Brasília.

 

Maior audiência da publicação aconteceu no período da noite

O relatório mostra equilíbrio em relação aos horários com maior volume de buzz. O pico começa às 14h horas, atinge seu ápice às 22h e vai até 1h da manhã*. Isso é reflexo de como as pessoas verdadeiramente se engajaram com a publicação durante o período monitorado.

*A campanha foi lançada nos Estados Unidos, mas os horários de referência para este estudo são de Brasília.

 

“Toxic” e “Masculinity” estão entre os termos mais citados

A propaganda mostra justamente como alguns relacionamentos com homens podem ser tóxicos, seja com parentes dentro de casa, namorados, maridos e até mesmo colegas de trabalho.

A reflexão levantada pela campanha gerou discussões sobre o assunto, refletindo nos termos mais citados.

 

Hashtags opostas apareceram entre as mais mencionadas

A hashtag #Metoo teve 818 menções, mas #Boycottgillette aparece logo em seguida, com 297 citações.

Por um lado, a marca atingiu seu objetivo: apoiar a o movimento #Metoo, surgido em 2017 e que tem como propósito lutar contra o assédio sexual e a agressão sexual.

Por outro, diversos internautas iniciaram uma campanha de boicote à marca. Porém, isso não parece preocupar a empresa, que afirmou no último dia 23 que está contentente com o nível de vendas alcançado desde a campanha.

 

Como monitorar uma campanha no Facebook?

1. O primeiro passo é cadastrar a página da marca que você deseja monitorar. Vá até o menu Monitoramento e depois clique em Gerenciar projetos. Em seguida, clique na aba Facebook e cadastre a página da marca.

 

2. O próximo passo é isolar o post da campanha. Ainda na aba do Facebook, clique em Adicionar post e cole a URL da publicação que deseja monitorar.

OBS: a publicação expira em 30 dias.

 

Pronto! Basta salvar o projeto e começar a montar os relatórios sobre a campanha.

 

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Última atualização: 28/01/2019

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