Diversidade na Comunicação de marcas nas redes sociais: como a população brasileira é representada pelos anunciantes

capa do estudo de diversidade na comunicação 2024

Nos últimos anos, o debate sobre diversidade e inclusão tem se tornado cada vez mais intenso. Para investigar como os grupos sociais são representados nas redes sociais, a Buzzmonitor, em parceria com a Elife e a SA365, conduziu o estudo “Diversidade na Comunicação de Marcas em Redes Sociais”.

A sexta edição da pesquisa, que é realizada desde 2018, revelou uma queda na presença de pessoas negras nas campanhas publicitárias. A representação de pessoas negras caiu de 52,7% em 2022 para 31,6% em 2023, uma diminuição dramática de 21,1%.

Enquanto isso, a presença de mulheres nas publicações também sofreu uma queda, embora menor. Em 2023, as mulheres estavam presentes em 48,9% das publicações, comparado a 53,2% em 2022, representando uma redução de 4,6%.

A análise também mostrou um aumento na presença masculina nas publicidades. Em 2023, homens apareceram em 68,9% das postagens, tornando-se o grupo mais representado nas campanhas das marcas.

O estudo analisou também a presença de outros grupos, como pessoas LGBTQIAPN+, pessoas gordas, asiáticos, pessoas com deficiências, idosos e indígenas. Além disso, pontuou as marcas que mais se destacaram na diversidade em cada categoria.

Metodologia da análise de Diversidade na Comunicação

A pesquisa focou nos 20 principais anunciantes do país, conforme o ranking de 2020 do Meio & Mensagem, abrangendo um total de 54 marcas. O monitoramento foi realizado durante todo o ano de 2023 na plataforma da Buzzmonitor e coletou um total de 28.149 publicações.

Nesta edição, a grande inovação foi o uso de inteligência artificial (IA) para identificar e classificar os grupos presentes nas imagens, além de analisar o contexto em que esses grupos são representados. A IA permitiu uma análise mais rápida e ampla, mas trouxe também alguns novos desafios.

Como esta foi a primeira vez que a análise foi conduzida com IA, surgiram algumas disparidades em relação às edições anteriores, possivelmente devido às limitações tecnológicas. Por exemplo, a IA pode não captar detalhes contextuais importantes, como a identidade de figuras públicas assumidamente homossexuais, que uma análise humana poderia considerar.

Veja uma análise completa do estudo

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Diversidade na Comunicação de marcas nas redes sociais: como a população brasileira é representada pelos anunciantes
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